quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

MÃOS


























Enquanto minhas mãos

escorregavam lentamente em ti

subitamente cedias

e ardias

nas brasas

de um desejo repentino

insano

despertado

pelas mãos que

languidamente escorregavam

a caminho

das profundezas do teu ser

Então

O amor se fez

E todo amor aconteceu

Êxtase, plenitude, explosão.

Enquanto dormias

as mãos permaneceram

languidamente abraçadas

ao teu corpo.

Quando acordares...

Haverá então o recomeço

A festa

A plenitude

O novo.



Poema de Francisco Deliane©



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