REPETIÇÃO NOTÍVAGA
Dormir para não morrer
Um sono sem reparação
A cama sem você, é fria
Lembra-me a urna, o caixão
Onde repousarei um dia.
A lua atravessando a janela
Traz lembranças, aumenta a agonia
O peixe desliza na água (oxigenada)
Do aquário. Borbulhas em profusão.
O cachorro ladra, a estrela brilha.
Tudo acontece e a noite não passa
Mal raiada a madrugada
O quero-quero meu vizinho grita
quero-quero... quero-quero
Parece zombar de mim
Passei a noite em claro querendo você.
O dia nenhuma solução apresenta
Logo mais a noite irá se repetir
Te quero muito.. demais,
É só o que eu sei sentir.
Poema de Francisco Deliane©
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