SEPARAÇÃO
Porque sempre me encontro e reencontro?
Se tudo o que quero é me apartar de mim
Não sou este o "eu" que tanto venero
quero me libertar... e a este "eu" por fim.
O outro... aquele com quem vivo o dia-a-dia
Mente sempre para si, vive enganado,
É tão feliz, tanto ama e é amado
Sendo em verdade bem aventurado
Agora que ela revelou os dois
Um que a ama e o outro que por ela é amado
Preciso tanto me afastar de mim, depois...
Que por ela fui abandonado
Não quero a verdade em nós dois
Somente para, por ela, viver amargurado.
Poema de Francisco Deliane ©
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