quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

SEPARAÇÃO


















SEPARAÇÃO




Porque sempre me encontro e reencontro?

Se tudo o que quero é me apartar de mim

Não sou este o "eu" que tanto venero

quero me libertar... e a este "eu" por fim.



O outro... aquele com quem vivo o dia-a-dia

Mente sempre para si, vive enganado,

É tão feliz, tanto ama e é amado

Sendo em verdade bem aventurado



Agora que ela revelou os dois

Um que a ama e o outro que por ela é amado

Preciso tanto me afastar de mim, depois...



Que por ela fui abandonado

Não quero a verdade em nós dois

Somente para, por ela, viver amargurado.





Poema de Francisco Deliane ©


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