A CONTENDA ONDE NUNCA HAVERÁ VENCIDOS
OU VENCEDORES
Trago ao leitor, um belíssimo poema de autoria do Poeta Cearense FRANCISCO DELIANE, no qual constata-se a possibilidade da belíssima e harmônica convivência do erotismo exacerbado com a linguagem absolutamente comedida. Uma verdadeira delícia.
Os sentidos inteiramente aguçados
a visão, o olfato, o tato, o paladar
A memória ancestral agigantada
na integralidade da ação
Entregue ao supremo ato do desejo
Quando a língua, que era carne
faz-se ação, verbo sem erudição,
periscópio do sentir, da procriação,
e serelepe percorre todo o lugar
Tímida... inicialmente esbarra
no montículo acima da entrada
para ao final no meio de lábios túmidos,
grandes e pequenos, túrgidos, e umedecidos
penetrar a caverna quente e úmida
que debalde luta, para tão logo capitular,
vencida... com ardor crescente e pulsante
para ao amor se entregar.
E aí...
O amor?
Ah! o amor se materializa.
gostei,,,,descreve um ato,,,,que ato é esse ?,,,,fica por conta da imaginação,,,,
ResponderExcluirObrigado Leonice. Seja bem vinda. Esta é a prova que distingue o ser humano dos outros seres - O poder e a força da imaginação.
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