quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

A R R E P E N D I M E N T O ©














Debalde sendo tu a minha luz, delirante me afastei de ti

Desvairado penetrei nas trevas insensatas da ausência

Meu desatinado amor contraiu verdadeira 'fotofobia'.

A saudade veio fazer no meu peito dolorida permanência



Tarde descobri... Não era 'fotofobia'. Era a dialética agonia

Do ter, perder, para depois querer como antes não queria

Agora estou humilde a suplicar: aceitas meu retorno

Conheci a noite e é certo hei de dar maior valor ao dia



Saiba: Meu dia é você que não valorizei quando devia

Verdadeiramente és a mulher feita de fogo e de distância

Que agora quero muito mais do que antes eu queria



Agora são, tendo superado o limiar entre o delírio e a razão

Descobri ser verdade que nesta vida o que sempre eu buscava

Era você. Só você que eu amava, não me negue pois o seu perdão.



Poema de Francisco Deliane 


Nenhum comentário:

Postar um comentário