quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

EU VOLTAREI


Quando eu morrer

E as mulheres que amei

E as que não pude amar

Pranteando-me quiserem espalhar

Pétalas de rosas sobre a minha tumba

Impedi-as, deixai as rosas intactas

Para o orvalho beijar

Pois eu, todas as tardezinhas,

Estarei, também, beijando a elas

Naquele hora em que o sol

Escondendo-se no horizonte

Parece não mais voltar.

Dispenso o pranto

Como o sol eu voltarei

Em cada poema que fiz

Enquanto a memória alcançar.



Poema de Francisco Deliane©


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