Os versos, além de forma sublime da escrita, facilitam a memorização: nas obras do passado, a escrita era prescindível. E o foi até o século XVIII, quando explodiu finalmente com o surgimento dos romances ingleses.
Vinculada à escrita por sua extensão, a prosa só se tornou hegemónica com o surgimento e a consolidação do jornalismo. No Brasil a introdução da tipografia se deu em 1808, com a chegada da família real. Entre 1843 e 1844, devido à sua proliferação e à difusão dos jornais, surgiu no Brasil o romance.
Certamente o desenvolvimento literário no Brasil está relacionado às contingências económicas, políticas e sociais do país. Com os três séculos de subordinação colonial e a escravidão, nos interrogamos acerca de quando se iniciou uma literatura realmente nacional, que requereria a presença do povo não apenas como personagem, mas também como autor e público, fazendo e consumindo a arte que produz.
O Brasil deixou de ser colónia em 1822 e o período colonial da nossa literatura abrangeu o Quinhentismo, o Barroco e o Arcadismo.
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix
SODRÉ, Nelson Werneck. História da literatura brasileira. Rio de Janeiro: Graphia
ANDRADE, Mário de. O movimento modernista (1942) e A poesia em 1930. In: Aspectos da literatura brasileira. São Paulo: Martins Fontes.
Fonte: www.lusofoniapoética
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